“DSJQUPHSBGJB” - Você é capaz de descobrir que palavra é essa?
Se você substituir essas letras pelas imediatamente anteriores a elas no alfabeto, descobrirá que a palavra é CRIPTOGRAFIA.
Certamente, você já tentou falar ou escrever em códigos com alguns de seus colegas, para que seu professor ou seus pais não soubessem o que vocês estavam dizendo. E em algumas situações, talvez tenha utilizado um código tão simples a ponto de ser descoberto, prejudicando seus planos secretos.
Pois bem, é a criptografia que estuda esses códigos. Ela é conhecida como a arte dos códigos secretos, já que estuda os métodos para codificar uma mensagem de modo que somente seu emissor e seu destinatário legítimo possam interpretá-la.
A criptografia é muito utilizada para proteger dados e informações. De modo geral, ela funciona assim: um emissor converte a informação original em uma forma ilegível, reconhecida apenas por ele e pelo destinatário, ambos detendo a “chave secreta” para ler a mensagem.
O código secreto que utilizamos no início desse texto é um dos mais simples, chamado Código de César, que consiste em substituir uma letra do alfabeto pela seguinte. Ele leva esse nome porque fora utilizado pelo ditador romano Júlio César, para comunicar-se com as legiões de combate pela Europa. Veja um exemplo:
A palavra FUNÇÃO seria codificada como GVODBP. Se a cada letra corresponde apenas uma outra, temos um exemplo de função.
Outro tipo de código, este para criptografar sequências de números, consiste em adicionar um valor previamente combinado ao número que se deseja codificar. Para fazer a codificação, basta subtrair do número recebido o valor que foi combinado. Exemplo:
Para codificar a data 22/04/1500, excluem-se as barras e soma-se ao algarismo formado um número combinado – no caso, 9.182.736:
Para decodificar, realiza-se a operação inversa:
Atualmente, a criptografia é aplicada na codificação de senhas bancárias, de cartões de crédito e até para acessar esse blog! Como nesses casos ela envolve informações importantes, não pode possuir uma “chave secreta” muito simples, pois isso acarretaria sérios prejuízos financeiros e pessoais a um número muito grande de pessoas.
Quanto mais complexo o código, mais seguro ele é. E aí entra muita matemática! Com o auxílio da Teoria dos Números, ou seja, do estudo das propriedades dos números inteiros, é possível desenvolver métodos para a criação de códigos complexos que podem dificultar cada vez mais a descoberta da mensagem, caso seja interceptada por alguma pessoa de má-fé!
Certamente, você já tentou falar ou escrever em códigos com alguns de seus colegas, para que seu professor ou seus pais não soubessem o que vocês estavam dizendo. E em algumas situações, talvez tenha utilizado um código tão simples a ponto de ser descoberto, prejudicando seus planos secretos.
Pois bem, é a criptografia que estuda esses códigos. Ela é conhecida como a arte dos códigos secretos, já que estuda os métodos para codificar uma mensagem de modo que somente seu emissor e seu destinatário legítimo possam interpretá-la.
A criptografia é muito utilizada para proteger dados e informações. De modo geral, ela funciona assim: um emissor converte a informação original em uma forma ilegível, reconhecida apenas por ele e pelo destinatário, ambos detendo a “chave secreta” para ler a mensagem.
O código secreto que utilizamos no início desse texto é um dos mais simples, chamado Código de César, que consiste em substituir uma letra do alfabeto pela seguinte. Ele leva esse nome porque fora utilizado pelo ditador romano Júlio César, para comunicar-se com as legiões de combate pela Europa. Veja um exemplo:
A palavra FUNÇÃO seria codificada como GVODBP. Se a cada letra corresponde apenas uma outra, temos um exemplo de função.
Outro tipo de código, este para criptografar sequências de números, consiste em adicionar um valor previamente combinado ao número que se deseja codificar. Para fazer a codificação, basta subtrair do número recebido o valor que foi combinado. Exemplo:
Para codificar a data 22/04/1500, excluem-se as barras e soma-se ao algarismo formado um número combinado – no caso, 9.182.736:
Para decodificar, realiza-se a operação inversa:
Atualmente, a criptografia é aplicada na codificação de senhas bancárias, de cartões de crédito e até para acessar esse blog! Como nesses casos ela envolve informações importantes, não pode possuir uma “chave secreta” muito simples, pois isso acarretaria sérios prejuízos financeiros e pessoais a um número muito grande de pessoas.
Quanto mais complexo o código, mais seguro ele é. E aí entra muita matemática! Com o auxílio da Teoria dos Números, ou seja, do estudo das propriedades dos números inteiros, é possível desenvolver métodos para a criação de códigos complexos que podem dificultar cada vez mais a descoberta da mensagem, caso seja interceptada por alguma pessoa de má-fé!